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segunda-feira, 25 de maio de 2009

Minhas 54 horas


Com cautela pra não falar de coisas ruins ou não correr nem o risco de colocar o chapéu em alguém, conto do meu final de semana.

Seguindo a teoria de que sexta não é dia de fazer festa, ao menos não para a galerinha do atual ou pós "instituti", sexta foi dia de truco. Ah, sim.. e dia de o Beto comprovar que sou uma excelente motorista.

É, depois disso chegou a hora de me abandonarem. O excelentíssimo foi pra fronteira basquetear. shinff.....

Sábado, de sol, aluguei um buzão e fui pra reunião. (Sim, sim... por isso gosto de textos dissertativos, sou péssima em rima).

Sabe, fazia tempo que não visitava um amigo meu. Sábado ele me chamou, me absorveu e me apagou. Ah, o sofá da sala!

Depois de meses, tive coragem de assistir a "Marley e eu". Não que o tempo esperado, após a ida do meu picurrucho pro outro lado do mundo, tivesse assegurado que eu não fizesse um lago na almofada onçada da minha mãe.

À noite, como havia ganhado o ingresso e, com mínima vontade, fomos ao Show do Jeito Moleque. Nem se fazendo pela idéia de que as companhias eram ótimas, conseguimos disfarçar o terror que foi aquilo. Show chato, gente estranha, fila enorme. Resultado: o meu amigo me absorveu novamente, e bem mais cedo do que eu esperava.

Segundo e último dia de folga, o fogão à lenha me esperava no Domingo.

Churrasco, daqueles que o meu gordinho - vulgo Jaques - não abre mão. à tarde, House, ER, Extreme Makeover, filmes...

Enfim, o atleta voltou. E voltou para jogar novamente. Mas, dessa vez, a tiete estava presente, na arquibancada, brigando com a arbitragem.

E, por último e mais importante, o incomparável tricolor começa sua campanha no brasileiro.

Ah, o meu final de semana....

Nem é de se acreditar que preciso de mais cinco dias para que ele possa se repetir....

e vocês, o que fizeram?

segunda-feira, 11 de maio de 2009

V.T.



A raiz da minha árvore. O fundo da minha latinha de Coca-Cola Ligth. A avelã do meu Milka. É essencial como o que há de mais importante na vida.

Enxutassa! Quase cinqüentona? Me diz quem se atreveria a dizer isso!

Neurótica por limpeza. Não, minto. MUITO neurótica!

Coração de mãe sempre cabe mais um? Mentira! Eu sou a única. Ela preferiu não dividir seu amor com alguém.

Continuando com os adjetivos: batalhadora, humilde, amigona. Já fui aluna e sou filha. Posso dizer: a melhor mãe/professora do mundo. Agora mestranda!

Seria hipócrita da minha parte dizer que pelo dia de ontem ela merece uma homenagem. Ela é fiel às suas qualidades e é de mínima compreensão que vale dizer isso todos os dias: Mãe, tu é sensacional.

O que é um ponto verde em Santa Cruz? (adoro piadas de pontinhos)

A Vera Travi. Não tente abanar, pois o máximo que vai acontecer é você ter que fingir coçar a orelha. Ela voa naquele fusca e não olha para os lados.

Sabe a única coisa que sinto por ser filha única? Pena. Pena dos outros espermatozóides que não tiveram a sorte de tê-la como mãe.

Te amo Vera Lúcia Silva Travi.

Dizer que é perfeita seria mentir. Ela é colorada!

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Preparada para uma das quatro estações



Uma cidade com 40 mil habitantes e preparada para receber 500 mil no Verão. SÓ no verão.

Venho prestar a minha indignação com a administração de Capão da Canoa.

Feriado de 1º de Maio, sexta-feira, movimento considerável no litoral Gaúcho. O atraso do inverno fez com que muita gente procurasse a brisa do mar nesse final de semana.

Em Capão, via-se uma invasão de pessoas caminhando, prestigiando o sol de outono, tomando chimarrão. Ruas com carros estacionados somente de um lado, nada que pudesse causar algum tráfego. O maior Supermercado da cidade, como sempre, lotado.

Primeiro, espanto ao ver as lojas fechadas e o Shopping deserto. Com uma pequena parte do comércio em funcionamento.

Entretanto, vamos ao que interessa. Era 17h quando um de nós se machucou. Precisamos ir ao PS de Capão urgente e estávamos sem carro.

Primeiro, liguei para o 192 - Ninguém atendeu. Disquei 193 - Me deixaram em uma música automática que fez com que todos os pelos do meu braço se excitassem de raiva. Tentei, então o 191.

B: Alô, você pode me ajudar?

Pessoa sem vontade: Ahm?

B: Eu preciso de um transporte até o Pronto Socorro, meu namorado se machucou e está sangrando muito. Não temos como ir.

P. s. v.: Olha aqui moça, estamos fora de temporada, não temos ambulância e muito menos alguém vai sair para buscá-la. Tu... tu.. tu...


Depois disso, apelei para o Táxi.

Não mais surpreendida com a resposta da moça que nos orientou até o ponto de Táxi, caminhamos seis, eu disse SEIS, quadras até o ponto.

Depois disso, com o sangue já estancado. Podemos chegar ao hospital e o coitadinho do meu excelentíssimo foi atendido.

Falo por ele, como proprietário do apartamento, nos sentimos lesados pela precariedade do serviço público fora de temporada.