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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Exemplos práticos


Tive prova de Ética essa semana. Os alunos da Comunicação Social da Unisc sabem o que é isso. Aos que não sabem, posso resumir: o pavor.

Eram quase cinqüenta arquivos para estudar. Num total de 250 slides, quase. E, tudo isso, para responder quatro questões. Sim, QUATRO.

Dentre os diversos conteúdos, um era valores. Sem entrar em detalhes e nem citar os teóricos (me perdoem, mas estou em recesso quanto a pesquisadores de ética e moral), os valores humanos...

Fiquei pensando.. o que de mais valioso existe?

Só dessa semana, já consigo resumir:


é valioso se sentir útil;

poder ajuda;

nunca parar;


Valioso é que as tuas amigas façam tatuagens que lembre de ti pro resto da vida; é receber delas uma tatuagem de presente;

é poder todos os dias dormir no colo do teu namorado;

é receber um reply no twitter de uma amiga de tanto tempo perguntando onde ela pode te abraçar no teu aniversário;

é valioso ser lembrado;

é valioso ser reconhecido;

e, principalmente, é valioso estudar e trabalhar na melhor universidade do estado!!!! Unisc, nota máxima na avaliação do MEC.

Sabe o que de mais valioso tem a minha vida?? Ser a Bruna Travi.


Eu só quero isso amanhã no meu aniversário: quero o que tenho de mais valioso.


A sorte de conhecer Pâmela Goldschmidt e Júlia Müller


quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Se não fosse 27, diria que era 13.

Há tempos que não passo por aqui. Na verdade, desde o BI. Maldito BI

Bom, agosto foi tumultuado. Não só pela maré vermelha, mas por uma sexta-feira que parecia treze, mas estava atrasada por duas semanas.
Quase nove da manhã e toca meu telefone. Se estivesse na rua, provavelmente nem escutaria quem era, tamanha tempestade desabava. Era a Pâ. Kinder, Loira ou simplesmente a Pâmela Goldschmidt. Com certeza, utilizando o adjetivo de um velho amigo, a mais destemida das amigas.

- Bru, saí de casa!
- Sim Pâm, e já chegou na Unisc?
- Não Bru, eu sai de casa. Arrumei minhas trouxas (que no momento imaginei: ela com um cabo de vassoura e um saquinho de pano amarrado na ponta) e coloquei tudo no carro. Preciso de um lugar pra morar.
- Ótimo. Pelo que senti o dia não será bom mesmo. Tá, passa aqui e me pega que eu te ajudo.
- Não, tu não ta entendendo. As minhas trouxas estão no carro. Está um pouquinho apertado.
- Dá nada. Eu me aperto. Vem me pegar.

Quando cheguei no carro dei atenção ao diminutivo usado em “pouquinho apertado”. Era impossível contabilizar. Caixas, roupas, bebidas, sapatos, maquiagem, cobertor, chapinha, secador de cabelo, ....

Bom, sem detalhes maiores, vou simplificar os motivos pelos quais aquela sexta-feira 27, virou 13.

A chuva. A demissão de uma colega. A juntada das trouxas de uma amiga. O Fiesta sem espaço. A chuva. O temporal. O quarto provisório no Charrua. O almoço do Shopping. A escorregada no Shopping. A torcida de pé. Um prato voando no Shopping. Os JK’s visitados inundados. A Afubra e suas trilhões de opções. As plantas que a Pâmela comprou pra casa nova. O apartamento novo. O apartamento novo sem luz. A ré no estacionamento oblíquo. O amiguinho que virou a esquina com tudo. O estrondo. O desespero. Os berros da Pâmela. A minha cabeça zonza. A notória destruição da traseira do Fiesta. O mundo desabando em água. A corretora de Seguro. A imobiliária. Os contratos de aluguel. A percepção de que não conseguiríamos tirar as coisas do porta-malas, a traseira estava demolida. A chuva. Muita chuva. Enfim, o apartamento. As coisa da Lully (minha afilhada) espalhadas no pátio. Enfim descarregamos. A minha casa. A dor de cabeça. A dor muscular por causa da batida. A “Noite das Meninas – Parte I”. A garrafa de Amarula em uma hora. A pizza. A garrafa de Tequila em uma hora. A Bruna, a Pâmela e a Júlia falando merda. A... A... O.. o último gole de tequila. Piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

E, pode ser pior! O sábado estava por vir. E a casa nova, sem luz, estava tomada de caixas.
Ao menos teríamos uma Alemoa Severino.

E, não continua no próximo capítulo.. que eu esteja livre de um capítulo igual.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Um dia de luto

É sofrido. É a seco. Orgulho e palavras feias à parte, é sofrido pra caralho.
Despertei hoje como uma certeza: azul durante o dia, só o céu.

Dormirei vermelha. Não de choro ou pelo reflexo da camiseta daqueles que estarão comigo. Será vermelha de raiva.

A história final de hoje é irreparável. Já há uma semana que me preparo para essa quarta-feira. Já há uma semana que tento me contentar com a idéia: eles também serão BI.

A nós, gremistas, até o último mês de 2006, o argumento de que somos melhores, era convincente. Desde lá, podemos dizer que eles não são melhores, no máximo, no mesmo nível. Assim será, em mais um quesito, até dezembro. E de dezembro, do que depender da minha fé, continuará. Assim permaneceremos: BI da Libertadores. Só da Libertadores!

Comemorem .. assim, chegaram, enfim, ao nível dos bons. E que eu possa entrar 2011 com o mesmo argumento.

Em dezembro serei azul, como todos os meses do ano. A diferença é o que o meu azul será em tom italiano.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Dear John

Um enlatadinho sem um “e viveram felizes para sempre”. Pode isso? Depois de ler “Querido John” descobri que pode.

Passei na livraria da Unisc uns quatro dias antes de ir viajar e espiei o livro. Gostei a descrição, da capa, além de que a ilustração era fofa. Comprei e comecei a ler. Óbvio que não consegui levá-lo na viagem. Terminei com ele em um dia e meio.

É a típica leitura de férias. A história é legal, em alguns pontos dá pra se dizer surpreendente. Quem quiser emprestado é só pedir. Não repare em algumas páginas enrugadas que receberam um banho de lágrimas (normal).

Ainda antes de viajar eu olhei o filme. Como sempre, nem aos pés do livro.

Mas sabe o que me deu mais raiva?! Tudo que o livro tinha pra não ser um enlatadinho qualquer o diretor do filme aboliu.

Ficamos assim: para best-seller, o livro até serve.

Ps: Ainda estou devendo um post sobre a viagem. Mas a preguiça ainda não foi embora.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Los primeros dias

¡Hola chiquitos!
Como é ótimo escrever de um computador em que o teclado já tem a exclamaçao invertida. Por outro lado, estamos sem til.


Bom, chegamos no sábado com as pernas bambas. Pegamos um turbulencia violenta no caminho e pensei que morreria por ali mesmo. Estávamos mortas e dormimos muito rápido!

No domingo, a cidade estava completamente cinza, e a (re)conhecemos com muita chuva. Terminamos no shopping Abasto, mas como estava chovendo, parece-me que todas as pessoas daqui tiveram a mesma ideia.

Chegamos ao hotel e capotamos novamente na cama. Eu e a Blau nem tivemos coragem de sair para jantar. Além da preguiça, a chuva e os 5ºC nos desanimavam.

Hoje tivemos o primeiro dia de aula! Acordamos cedo!
Sao dois professores ótimos! Depois, às 13:30, que é quando terminamos a aula, fomos almoçar e bater perna.

Já está dificil escrever portugues. O español vem tomando conta. Bom, que ótimo! Afinal, estamos aqui pra isso!



Ps: Saudade de ti amor!

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Hasta luego

Bom, parto amanhã para a terra hermana. Partiremos amanhã, fica melhor no plural. Eu e Blau, a pequena, vamos de novo hablar com los hermanos. Hoje prometemos fazer vídeos diários, o que eu acho difícil. Mas, ao menos, alguns posts de lá prometo fazer.

A promessa é de um domingo com a temperatura abaixo de 0ºC. Caso meus dedos não congelem, contarei por aqui como está sendo a visita e o curso de espanhol.


Levo na mala (que eu ainda não arrumei) muitos casacos, mantas e a saudade que vou sentir. Levo pouca coisa de valor, já que da última vez levei tudo e voltei de mãos vazias.

Um beijo pra quem fica.
Nós fomos à geladeira!
Até mais!

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Um conto sem ponto

Conto de Fadas que é realidade? Talvez.

Não sabia se podia tornar público isso, mas vou. Talvez eu seja assassinada, minha mão seja arrancada e dada de comida a um cão e os restos sejam enterrados e concretados. Mas eu vou contar.

Hoje recebi um e-mail que esperei por muito tempo. Um mês. Provavelmente vocês estejam pensando que um mês não é muito tempo, mas digo: foi uma eternidade. Provavelmente o melhor e-mail que eu tenha recebido dos 4G que já ocupam o meu g-mail.

Escrevo, agora, ainda com lágrimas nos olhos e com uma poça d’água no cobertor e nas teclas do note. O Lair acabou de me olhar e se desesperar com o meu rosto inchado...

O e-mail era de quem mais senti saudade até hoje. Há um mês, foram tempos difíceis. Foram dias nublados, com grandes preocupações. Tentei por muito tempo ajudar alguém especial que estava passando por um momento complicado e, depois disso, de tudo resolvido, ela desapareceu da minha vida sem ao menos deixar eu argumentar. Talvez isso pudesse não ser tão arrasador se essa pessoa não fosse a tua melhor amiga. E se fosse?

É.. foram dias de angústia e de sofrimento. No final de semana chorei como há muito tempo não fazia. Desabafei no colo do namorado.

Hoje recebi o e-mail lindo. Era um pedido de desculpas, assumindo os erros e propondo uma continuação à história. Não podia terminar agora, contos de fadas não têm finais tristes. A nossa história é linda .. com direito a cinderelas, bruxas, fadas, maças envenenadas .... é o nosso conto.

Sinto tanta falta das nossas conversas, das fofocas (aliás, tenho várias), das minhas tentativas de colocar juízo naquela cabeça alemoa, dos nossos truques no truco. Quero tudo isso de novo!

E proponho, para que nunca mais corramos o risco de nos separarmos, que façamos de uma vez a nossa tatuagem...

E, queria muito, te abraçar antes de viajar!

Te amo Alemoa, e isso é sim, um SIM. Mas com uma condição: o teu time não pode ser campeão mundial esse ano!

Ps: Queria deixar claro que não é corriqueiro eu tornar público esse lado TÃO íntimo... mas achei cabível e merecedor.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

02 de julho de 2010

se o futebol não é bonito, ao menos alguma coisa é...


Inevitável não falar de hoje. Um dia que começou com um céu claro, azul! Com cidadãos esperançosos, respirando verde e amarelo. Hoje de noite, passando pelos corredores da Unisc, o contraponto é assustador. É abalável qualquer ser humano com quem tu possas cruzar pelo corredor. Pior ainda é aquele que grita bem alto: “eu já sabia”.

Infelizmente, esse grito, mesmo que desça atravessado, soa coerente. Eu fui patriota durante as três semanas. Torci e acreditei, mesmo que desconfiada da convocação do Dunga. Falei no post anterior da falta de estrelismo no time e hoje, infelizmente, vou ter que dizer: “eu já sabia”. Olhava, eu, hoje ao meio dia, para o banco de reservas da Seleção Brasileira e desejava estar na frente do nosso comandante para perguntar: “e agora, Dunga.. quem colocar?”.

Bom, as versões hoje são incontáveis.

Há quem diga que a culpa foi do Júlio César, o que me dói só de pensar nisso. Pecado!

Ou que o Felipe Mello foi o protagonista da derrota. Trocaria, então, o artigo por um indefinido.

Também se esperava mais do Kaka.

Das explicações, a melhor de ouvir, por mais esdrúxula que seja, foi de um colega meu aqui da Unisc: “Não poderia dar certo: era um técnico colorado; um capitão colorado; e o que foi feito? Uma substituição colorada. Não, não poderia dar certo” (essa, ao menos, me arrancou risos).

Bom, a minha explicação se resume a convocação. Talvez não fosse a solução, mas queria tentar. Queria ver outra substituição. Não que eu não goste de Nilmar, bem pelo contrário. Não gosto é daquela formação.

Quando consegui esquecer do assunto, durante o dia, entrei no Mercado Livre e adivinha o item mais procurado de hoje? A camiseta da Holanda. E, digo: eram os argentinos!

O Twitter, então, era de se evitar.

É, foi o fim! Agora é rezar pela Alemanha amanhã. Não por eu morar aqui em Santa Cruz, mas por eu me lembrar que estarei na capital Argentina, na data em que o Maradona prometeu correr pelado, caso leve a taça. Torcerei pelos alemães para me livrar dessa cena lastimável.

E, o meu suco de laranja de hoje estava azedo, e me deixou com o bagaço entalado na garganta.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Se fosse com MALAGUETA

Você come. Mata a fome, mas não se sente satisfeito. Faltava alguma coisa. Era.. era sem gosto, faltava o “a mais”. Faltava pimenta, tempero.

Ontem senti que faltou isso. Mas não no meu almoço muito menos na janta. Faltou pimenta na convocação do Dunga para a Copa do Mundo.

Ao contrário de 99% das pessoas com quem conversei ontem, eu achei ótimo ir Doni e Gomes como goleiros reservas. Concordo que seja injusto com o trabalho que Victor, goleiro do Grêmio, vinha fazendo. Ele merecia estar lá, merecia passar por essa experiência. Entretanto, antes de Seleção Brasileira, sou gremista. Não por falta de patriotismo, mas se eu tivesse que esperar por quatro anos para ver meu time brilhar, não seria fanática por futebol. Bem, com a permanência do goleiro no time tricolor, estamos mais próximos do título da Copa do Brasil, e isso sim é importante, nesse momento, para o meu time. Injusto com ele? Sim. Mas não posso dizer que foi ruim. Tenho um pouco de medo quanto ao abalo sentimental que ele sofreu com isso, mas são algumas horas que me separam dessa curiosidade medrosa. (Hoje, às 22hs, GrêmioXSantos pela Copa do Brasil).

Mas não era desse tempero que eu me referia quando disse que a Seleção mata a fome mas não satisfaz.

Aos 35min do segundo tempo, Brasil nas quartas de finais da Copa do Mundo, o placar é 0 X 0. Ainda restam substituições. Agora, eu sou o Dunga. Quem eu colocaria para decidir o jogo?

Não sei. Não tenho resposta. Falta O CARA. Falta a presença de campo.

O Time opaco do Dunga precisava de um brilho. Aos esquerdistas completamente contra “estrelinhas” digo: SIM, falta estrela no time amarelinho.

Eu torcia por ver Ronaldinho Gaúcho por lá. Foi a minha esperança em 1999, no Grenal, quando ele ainda era o menino do Grêmio. Foi em quem depositei toda a confiança que podia em 2002, na semi final da Copa do Mundo, contra a Inglaterra. Deu certo! (ta, podia ter dado certo em 2006, na final do mundial interclubes). Mas, é disso que eu falo, queria alguém com quem contar para decidir. Queria ele, mas não precisava ser necessariamente ELE. O Imperador? Ele fez tudo para que não o convocassem. Quem mais? Não sei! Mas queria tirar o fosco da Seleção.

No Brasil, se duvidar, até Pedro Álvares Cabral tinha uma bola e saiu chutando. Faz tempo que por aqui o futebol não é só um esporte. É arte, paixão, lazer, AMOR. É patriotismo puro! E isso é lindo! É o que me faz cambalear as pernas, me faz colocar a mão no peito e cantar o hino.

Acredito sim, que em julho, teremos o hexa. Torço por isso. Mas digo: algo vai faltar.

Das opções que Dunga me deu, aposto em Luís Fabiano.

Só sei que apimentarei minha pipoca o máximo que minha garganta agüentar, pois já sei que na tela, ela, a pimenta, vai faltar.



Ps: Faltam SÓ 11 figurinhas para eu completar meu álbum!! \\o//

terça-feira, 11 de maio de 2010

De Veríssimo, o filho.




"Dar é dar.
Fazer amor é lindo, é sublime, é encantador, é esplêndido.
Mas dar é bom pra cacete.
Dar é aquela coisa que alguém te puxa os cabelos da nuca...
Te chama de nomes que eu não escreveria...
Não te vira com delicadeza...
Não sente vergonha de ritmos animais. Dar é bom.
Melhor do que dar, só dar por dar.
Dar sem querer casar....
Sem querer apresentar pra mãe...
Sem querer dar o primeiro abraço no Ano Novo.
Dar porque o cara te esquenta a coluna vertebral...
Te amolece o gingado...
Te molha o instinto.
Dar porque a vida é estressante e dar relaxa.
Dar porque se você não der para ele hoje, vai dar amanhã, ou depois de amanhã.
Tem pessoas que você vai acabar dando, não tem jeito.
Dar sem esperar ouvir promessas, sem esperar ouvir carinhos, sem
esperar ouvir futuro.
Dar é bom, na hora.
Durante um mês.
Para os mais desavisados, talvez anos.

Mas dar é dar demais e ficar vazio.
Dar é não ganhar.
É não ganhar um eu te amo baixinho perdido no meio do escuro.
É não ganhar uma mão no ombro quando o caos da cidade parece querer te abduzir.
É não ter alguém pra querer casar, para apresentar pra mãe, pra dar
o primeiro abraço de Ano Novo e pra falar:
"Que que cê acha amor?".
É não ter companhia garantida para viajar.
É não ter para quem ligar quando recebe uma boa notícia.
Dar é não querer dormir encaixadinho...
É não ter alguém para ouvir seus dengos...
Mas dar é inevitável, dê mesmo, dê sempre, dê muito.

Mas dê mais ainda, muito mais do que qualquer coisa, uma chance ao amor.
Esse sim é o maior tesão.
Esse sim relaxa, cura o mau humor, ameniza todas as crises e faz você flutuar

Experimente ser amado..."

Bom, né?

Recebi esse e-mail de uma amigona! Aquela com que converso de tudo, sabe? Aquela com quem nenhum riso é suficiente. Tudo é acompanhado por gargalhadas.

O texto me fez pensar em outra coisa: Seja você! Faça por você! Não seja subjetivo!

(mas isso fica para outro post)

segunda-feira, 3 de maio de 2010

No meio de tudo, eu fui feliz!

Cada gremista tem uma história diferente, não adianta!

Da que sei, que é a minha, quase morro pelos momentos mais importantes.

Os que me conhecem sabem do meu fanatismo. Aos que não conhecem, devem imaginar pelas fotos ou por comentários já feitos aqui no Blog. Mas o que quase ninguém sabe é que isso não é assim desde o começo.

Bom...

Como um exemplo de qualquer cidadão da capital, quando pequena, ou podia ser gremista, ou colorada. Certo? Errado. Morávamos eu, meu pai e minha avó em Porto Alegre. Aos domingos, quando voltávamos da Redenção, meu pai saia comigo. Eu, como filha única, tinha um “bipapel”: era a meninha dele na hora do “cuti cuti”, e o moleque quando se tratava de futebol.

Onde íamos aos domingos? No estádio!

Agora você deve pensar: ta aí! É daí que vem todas essa paixão pelo azul, pelo Grêmio, pelo Olímpico.

É, amigo, sinto em dizer, mas você está enganado.

Meu pai é colorado. Minha mãe é colorada. E minha avó? Minha avó é juventudista.

Ia eu, com sete anos, ao Beira Rio. Minha única opção era ser Sport Club Internacional.

Depois, mais tarde, quando comecei a sentir que algo estava errado, me encontrei! Encontrei minha paixão e me entreguei. O fanatismo veio automático.

Mas parece trauma. Não adianta.

Hoje, sou eu. Eu sozinha. Sem companhia. Até para ir ao Olímpico eu peno atrás de alguém que vá comigo.

A melhor amiga é colorada. O namorado também (não era fanático até que eu o conhecesse. Ótimo). A sogra e a cunhada gostam do vermelho. Já o sogro, ah que carma! Ele é fanático. Sabe daquele tipo que toca piadinha de canto? Argghh

Ontem ele estava fardado, comprou aquela caixa do centenário do Inter que vem com as três camisetas. Muito bonitas, por sinal. Tá, mas e daí? Eu e meu pijama listrado saltitavam de alegria!

Ontem foi o título gaúcho. Hoje eles estão dizendo que é pouco, que não queriam. Nunca jogaram truco? É o lema, primeiro se faz em casa!

Minha mãe diz até hoje quando perguntam o porquê da diferença entre nós. A resposta: “Ah, isso é a maneira de ser rebelde dela”.

Se é verdade? Não sei! Só tenho certeza de uma coisa: ontem foi a vez da rebelde gritar: GRÊMIO - CAMPEÃO GAÚCHO 2010

(o Rodrigo e o capitão Victor)

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Revolta!

Essa história de que as mulheres não acham outras mulheres bonitas não cola.

Hoje, o Holofote (para quem não conhece, apresento um dos blogs mais lidos do Clicrbs), publicou o ranking das 10 mulheres mais bonitas do mundo, feito pela revista People.

Talvez estejamos mal acostumados aqui em Santa Cruz, já que tem tanto mulher bonita. Mas, mesmo assim, já com a primeira colocada que é a Kristen Stewart (que me desculpem os fãs de Crepúsculo) caio de costas. Fala sério! Tem taaaanta mulher bonita no mundo e logo ela foi eleita a mais de todas. Inconcebível!

Por mais que seja clichê: Angelina Jolie merecia estar ali.

Eu sou e sempre serei fã da Jéssica Alba. Se fosse homem, ela seria o meu sonho de consumo. Bom, mas como não sou, posso ter outros sonhos de consumo. ;)

(Ps: Lair, te amo)

Bom, post rápido: precisava desabafar a minha amargura com a revista People, ou com os eleitores.



Comparem aí: (fotos publicadas no Holofote, ou seja, não quis desvalorizar ninguém)

A Primeira é a Kristen.. a segunda, a Jessica.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Brincadeira de criança


Ontem pela manhã, durante a visita diária aos blogs que acompanho, li um post que me deixou paralisada a manhã toda. Ele está por lá, em http://papodeguriafutebolclube.blogspot.com/ , por autoria da queridíssima e futura grande jornalista, Vanessa Kannenberg, a Vahn. Antes de falar especificamente do post que mexeu com a minha vida, aconselho a vocês, que gostam de futebol e, principalmente aos que não gostam, numa tentativa de fazer com que gostem, para conferirem este Blog. Assim como eu, a Vahn andava meio preguiçosa nas férias, mas agora, tudo voltou ao normal por lá. Vale à pena!

Bem, voltando a minha mudança vital extraordinária (nossa!), no momento em que li o texto, tive vontade de matar sua autora. Maldita hora em que me deu essa ideia.

São os álbuns! Os de figurinha! Ai, como eu amo.

Lembrei de quando eu estava na primeira série, lá no Colégio Champanhagt, ainda em Porto Alegre. Todas as meninas da minha sala tinham o álbum da Moranguinho. Aliás, eu também o tinha mas, diferente delas, nenhuma figurinha estava colada nele. Na mesma época, começava a minha paixão por futebol. A minha troca de figurinhas não era na rodinha das gurias, mas sim, jogando bafo com os meninos. Sim, eu tinha o álbum do Brasileirão!Lembro-me bem! Orgulho do pai!

Todos os dias, mais do que um Kinder Ovo, meu pai não podia entrar em casa sem um pacote de figurinhas. Quando ele viajava, me deixava dinheiro e eu comprava um por dia. Sempre trocava os jogadores do Goiás e Palmeiras, por causa das cores das camisetas. Essas eram as figurinhas que estavam quase sem cola, de tanto eu trocá-las de lugar.

Voltando ao post do Blog , domingo, a Zero Hora veio acompanhada de um álbum da Copa do Mundo. Momento desespero. Eu precisava de um! Passei uma manhã toda correndo atrás do tal álbum. Ao meio dia, fui almoçar na casa da sogra e, quando o meu namorado chegou: “ebaaaaaa, agora eu tenho um”. Junto ganhei cinco pacotes de figurinhas os quais foram imediatamente abertos.

À tarde, antes da reunião dos focas, passei na banca e comprei mais 20 pacotes. -A diferença de agora para 14 anos atrás é que, nesse momento, eu mesmo compro. Isso não faz com que eu espere meu pai me dar dinheiro. Ainda não decidi se isso é bom ou ruim. - Durante a reunião, minhas mãos coçavam, pois a vontade de saber quais eram os próximos números que eu iria preencher era enorme.

À noite, quando cheguei em casa, o espanto do meu pai e ao mesmo tempo, o sorriso de felicidade me fizeram ver que eu não era a única perdida. Corri para o meu quarto, rasguei todos os pacotes e colei todas as figurinhas.

Bateu o desespero.

Tinha acabado e eu precisava colocar mais.

Fiz cara de cachorrinho sem dono pro meu pai, igualzinha a que fazia em Porto Alegre, com seis anos. Ele catou as moedas, eu catei as minhas, o Lair catou as dele e fomos ao centro comprar mais.

Durante o jogo do Grêmio, quando terminei de colar as últimas, me senti realizada e satisfeita. Talvez porque eu tinha a certeza de que não sairia pra comprar mais. Mas dormi bem!

Hoje é um novo dia! Preciso de mais! Aliás, estou esperando a noite para ganhar mais. Do meu pai, que tenho certeza que levará, e do Lair.

Talvez pelo cheiro de revista novinha.

Ou pelo cuidado ao abrir os pacotinhos e não rasgar nenhuma das figurinhas.

Ou ainda pelas lembranças boas.

Não sei definir o motivo maior. Só sei que é bom.

Criança? Pois bem, deveriam experimentar. É cheirinho de infância!

segunda-feira, 12 de abril de 2010

"Pouca Vogal, polca tri-legal"

Sábado, 10 de abril.


Acordei hoje sem ter o que fazer. Há tempo que isso não é real. Mas hoje, especialmente, foi.

Ainda da minha cama, com o ar ligado no quarto (espirros), escuto uma música que me é agradável aos ouvidos. Música agradável? Provável que fosse meu pai. No último volume? Era meu pai.

Enrolei-me na coberta, abri a porta e descobri que a temperatura ambiente era mais baixa que a do meu quarto. Isso já me deixou de bom humor. Agarrei meu travesseiro e me fui ao sofá. Era o DVD do “Pouca Vogal”. Aos que me conhecem, sabem: sou fã. Os caras são geniais. Além de uma letra polêmica a cada época em que foram escritas, eles são uma orquestra em pessoa. Aos que nunca os ouviram, aconselho.

Enfim, todas as vezes que os ouço, Duca Leindecker e Humberto Gessinger, me encanto com alguma das estrofes. Dependendo do meu momento de vida, sempre acho uma que combine com a hora de agora.

Se tudo passa, talvez você passe por aqui. E me faça, esquecer tudo que eu vi”


Ontem saiu a listagem dos selecionados ao intercâmbio da Unisc para Buenos Aires. Sempre tive vontade de participar, pois é um curso intensivo de espanhol, que oferece Certificado e tenho certeza que seria proveitoso. Entretanto, pensei em deixar isso para mais tarde, devido aos meus últimos acontecimentos em terras vizinhas. Não me sinto pronta.

Pois bem, durante inúmeros meses, a little Blau tentou me convencer a fazê-lo com ela. Ela já estava inscrita há muito tempo e queria me levar junto, nem que fosse na mala (o que daria um certo quê de trabalho). Essa semana, conversando com o excelentíssimo e mi mamá, decidi: então vou tentar!

Ontem saiu a listagem e, então, vamos! Ainda tendo receio de tudo o que aconteceu na minha vida por lá, e tendo a certeza que levarei o menos possível das minhas coisas de valores, irei. É uma nova chance aos hermanos para que provem o que Buenos Aires tem de melhor. Ainda assim, aproveitarei ao máximo a oportunidade de aprofundar a língua espanhola.

Portanto, voltando à música, tudo pode passar, e, a outros olhos, posso esquecer tudo que vi.


Muchachos, em julho, vamos nós!

terça-feira, 30 de março de 2010

Nem tão foca assim! [2]

Então, vamos de novo! As focas começam a agitação e se preparam para a primeira reunião. (Viu: rimou!)
Acredito que ainda com a proposta multimídia, a expectativa é de muito trabalho. Que comece a correria!

Como diria a Little Blau: "Nem tão foca assim". Então, vou eu, a minha segunda edição.

Seal, Let's Go!


Ps: Eu sei, eu sei! Prometo não abandonar mais por taaanto tempo. Outra hora conto os acontecidos.