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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Saindo de Férias



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Depois de tanto tempo se programando, faltam exatas três semanas.
Foram dias trabalhados, noite de sábados viradas trabalhando, diagramações intermináveis e mais de 600 bijuterias vendidas. E como isso tudo valeu à pena.
Mas valeu não só pela grana juntada e a viagem efetivada.

Além da dedicação habitual das 40 horas de Unisc como funcionária por semana, mais as 16 como aluna, encontrei alternativas.

No começo do ano, conheci a CASE MKT. Uma agência de dois sócios, grandes profissionais da Comunicação. Lá, até hoje, consigo desenvolver como freelancer uma área do jornalismo que sempre gostei: a diagramação. A cada revista ou informativo impresso, sinto um orgulho tão grande.

Também, com o mesmo intuito, começamos, eu e o Lair (excelentíssimo) a trabalhar na Moove, uma festa daqui. Conheci pessoas maravilhosas, ri de quem riu de mim e aprendi que nunca sairei bêbada de uma festa. Sim, a pessoa que fecha a sua comanda lembra de ti no outro dia.

Além disso - e agora você deve se perguntar em que horário do dia eu consegui fazer mais coisas, e eu vou ter que lhe desapontar dizendo que nem eu sei responder - reabilitei um hobby antigo. Comecei a trabalhar com bijuteria novamente e me encantei. Adorei fazer as pessoas felizes com os presentes, ou até quando elas mesmas encontravam algo que era exatamente o que queriam.

Bom, todas essas ideias foram surgindo gradativamente com a subida do dólar. Tudo é tão caro.
Em certos momentos pensei que não conseguiria viajar final do ano. Mas botei na cabeça que daria certo. (sou escorpiana, lembram?). E nada disso seria possível sem a ajuda dele, claro. Aquele que sempre quando dava, depositava na poupança. Que enquanto eu fazia tudo isso, programava novos sites para novos clientes.

A ideia inicial era passar um ano por lá. Mas alguns problemas de saúde com o meu pai, e colocando na balança o meu emprego e o que eu perderia aqui se ficasse todo esse tempo pesaram.

Então é isso. Depois de torrar na fila do visto no Rio de Janeiro e ele em São Paulo, nós vamos. O Lair embarca dia 07, eu dia 14. É um lugarejo pertinho de Denver, no CO. Ele fica quase quatro meses, eu 40 dias. Sei que será mágico, que terei a melhor companhia e que tudo pode ser diferente. Eu só quero ir. O que eu vou fazer lá? Descansar, treinar meu inglês, estudar, ler para a monografia e comprar, claro.


Mas, agora, voltando aos afazeres: algo anda me incomodando. Na volta terei que optar. Não tenho mais força física e mental para aguentar o ritmo. Ainda que seja bom (financeiramente), há uma monografia batendo na porta e uma formatura chegando. Mas sabe a palavra mais difícil do meu vocabulário? Desapego. Não sei como e nem do que me desfazer...
Veremos... Lá, em fevereiro, talvez eu tenha uma resposta!

Com vocês eu converso de novo dos Estados Unidos, provavelmente.
Estou pensando ainda se como diário de bordo ou com curiosidades.. dependerá do meu espírito.

Até mais!

*-*

terça-feira, 7 de junho de 2011

Deu vontade de falar..

Chega uma época da tua vida que tu não sabe de nada.

Tu já tens pernas e não podes chorar por não alcançares a mamadeira.

Te irritas porque não tens saco pra ouvir Reestart ou qualquer coisa que venha de pré-adolescentes.

Tá de saco cheio da aula da faculdade. Às vezes parece que tu sabes mais do que teu professor e te irrita com tamanha matação.

Sabe que ali, onde tu tá, já aprendeu tudo que podia.

Perdeu a paciência pra picuinha.

Tá cansada de gente que precisa aparentar felicidade o tempo todo. Ei, eu sei que o mundo não é assim como tu mostras.

Ao mesmo tempo, tem medo de se formar e não se garantir, ou melhor, auto-sustentar.

Então tu decides que precisa juntar dinheiro e trabalhar 24 horas por dia enquanto puder.

Mas descobre que não pode por muito tempo e que precisa de limites. Teu corpo e tua mente têm limites.

Então tu queres jogar tudo pro alto. Decide que vai viajar. Precisa dominar a língua deles. Estuda, mas parece nunca ser suficiente.

E tudo isso que passa pela tua cabeça o dia todo parece sumir quando tu chega em casa. Porque mesmo com tanta confusão, tu tens certeza de uma coisa: o teu namorado é o cara que vai comprar a primeira bengala contigo. Os teus pais te amam mais que tudo.

E, sabe a única coisa que dá pra pensar antes de dormir depois de ver essas três pessoas? Que eu tenho certeza que tudo vai dar certo. Força de vontade nunca vai faltar. Pq? Pq sou eu! Não me conhece?

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

O último ano da primeira década do terceiro milênio. Ufa!

É de praxe! Todo final de ano merece uma retrospectiva. E com 2010 não pode ser diferente.

Com a correria não consegui fazer a tempo do ano se ir, mas espero ainda estar em tempo:

2010 começou agitado. Lembro que na retrospectiva de 2009, aqui mesmo no blog, me subestimei. Disse que não era capaz de passar no Concurso do Banrisul. Confesso que fui surpreendida com a aprovação, mas cá estou, na lista de espera: um dia, de repente, o telefone pode tocar!

Ano de reafirmações: profissionais, sentimentais, familiares. Aliás, tudo o que vai bem é melhor que reafirme, não?! Às vezes as mudanças me receiam, às vezes não .. poético, isso parece.

Ano de fortes emoções no futebol. Primeiro a queda da seleção, depois pela alavancada histórica do Tricolor (Ah, meu Tricolor). E, ainda, o Tout Puissant Mazembe! Que grande time Africano!

Por ai tiveram os mineiros soterrados, as catástrofes, o julgamento dos Nardoni’s, a invasão da Favela, a eleição do Tiririca.

Em julho revivi Buenos Aires depois de dois anos. De uma maneira completamente diferente da última visita. Conheci pessoas novas, aperfeiçoei a língua estrangeira, revisitei lugares lindos.

Tatuagem nova; reaproximações verdadeiras; projetos em prática; Intercom; leituras incomparáveis; festa de aniversário surpresa para o namorado; muitas, mas MUITAS Melissas (falando em melissas, fico devendo um post sobre elas). 2010 foi assim: Cheio!

E, como tudo na vida, atrasar a publicação da retrospectiva teve um lado bom: posso contar como foi a minha virada de ano: com uma receita especial!! Juntei tudo que eu tinha de melhor: minha família, meu amor, a família dele e as minhas melhores amigas. Com certeza, eu era a pessoa mais feliz naquele momento. Eu tinha o que precisava e ainda tudo cheirava à maresia. Foi mágico.

A próxima virada o namorado estará pra lá da linha do Equador. Espero atravessar essa fronteira também. Por quanto tempo e como fazer isso eu ainda não sei. Entretanto, algo me diz que desejarei “Happy New Year” em 2011.

Agora para 2011 espero coisas boas, claro! Tenho certeza que será um ano decisivo: daqueles do tipo: ou vai ou racha (espero que “vai”).

De 2010 ficam momentos históricos, risadas contínuas, abraços prolongados, choros interruptos e beijos profundos.

Para 2011, por mais que pareça egoísmo, eu quero viver o Eu e o Ele. Elas e a minha família. Só. Porque, de verdade, é isso que eu amo.


Feliz 2011, amor!


"Viajaria a prazo pro Inferno"

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Exemplos práticos


Tive prova de Ética essa semana. Os alunos da Comunicação Social da Unisc sabem o que é isso. Aos que não sabem, posso resumir: o pavor.

Eram quase cinqüenta arquivos para estudar. Num total de 250 slides, quase. E, tudo isso, para responder quatro questões. Sim, QUATRO.

Dentre os diversos conteúdos, um era valores. Sem entrar em detalhes e nem citar os teóricos (me perdoem, mas estou em recesso quanto a pesquisadores de ética e moral), os valores humanos...

Fiquei pensando.. o que de mais valioso existe?

Só dessa semana, já consigo resumir:


é valioso se sentir útil;

poder ajuda;

nunca parar;


Valioso é que as tuas amigas façam tatuagens que lembre de ti pro resto da vida; é receber delas uma tatuagem de presente;

é poder todos os dias dormir no colo do teu namorado;

é receber um reply no twitter de uma amiga de tanto tempo perguntando onde ela pode te abraçar no teu aniversário;

é valioso ser lembrado;

é valioso ser reconhecido;

e, principalmente, é valioso estudar e trabalhar na melhor universidade do estado!!!! Unisc, nota máxima na avaliação do MEC.

Sabe o que de mais valioso tem a minha vida?? Ser a Bruna Travi.


Eu só quero isso amanhã no meu aniversário: quero o que tenho de mais valioso.


A sorte de conhecer Pâmela Goldschmidt e Júlia Müller


quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Se não fosse 27, diria que era 13.

Há tempos que não passo por aqui. Na verdade, desde o BI. Maldito BI

Bom, agosto foi tumultuado. Não só pela maré vermelha, mas por uma sexta-feira que parecia treze, mas estava atrasada por duas semanas.
Quase nove da manhã e toca meu telefone. Se estivesse na rua, provavelmente nem escutaria quem era, tamanha tempestade desabava. Era a Pâ. Kinder, Loira ou simplesmente a Pâmela Goldschmidt. Com certeza, utilizando o adjetivo de um velho amigo, a mais destemida das amigas.

- Bru, saí de casa!
- Sim Pâm, e já chegou na Unisc?
- Não Bru, eu sai de casa. Arrumei minhas trouxas (que no momento imaginei: ela com um cabo de vassoura e um saquinho de pano amarrado na ponta) e coloquei tudo no carro. Preciso de um lugar pra morar.
- Ótimo. Pelo que senti o dia não será bom mesmo. Tá, passa aqui e me pega que eu te ajudo.
- Não, tu não ta entendendo. As minhas trouxas estão no carro. Está um pouquinho apertado.
- Dá nada. Eu me aperto. Vem me pegar.

Quando cheguei no carro dei atenção ao diminutivo usado em “pouquinho apertado”. Era impossível contabilizar. Caixas, roupas, bebidas, sapatos, maquiagem, cobertor, chapinha, secador de cabelo, ....

Bom, sem detalhes maiores, vou simplificar os motivos pelos quais aquela sexta-feira 27, virou 13.

A chuva. A demissão de uma colega. A juntada das trouxas de uma amiga. O Fiesta sem espaço. A chuva. O temporal. O quarto provisório no Charrua. O almoço do Shopping. A escorregada no Shopping. A torcida de pé. Um prato voando no Shopping. Os JK’s visitados inundados. A Afubra e suas trilhões de opções. As plantas que a Pâmela comprou pra casa nova. O apartamento novo. O apartamento novo sem luz. A ré no estacionamento oblíquo. O amiguinho que virou a esquina com tudo. O estrondo. O desespero. Os berros da Pâmela. A minha cabeça zonza. A notória destruição da traseira do Fiesta. O mundo desabando em água. A corretora de Seguro. A imobiliária. Os contratos de aluguel. A percepção de que não conseguiríamos tirar as coisas do porta-malas, a traseira estava demolida. A chuva. Muita chuva. Enfim, o apartamento. As coisa da Lully (minha afilhada) espalhadas no pátio. Enfim descarregamos. A minha casa. A dor de cabeça. A dor muscular por causa da batida. A “Noite das Meninas – Parte I”. A garrafa de Amarula em uma hora. A pizza. A garrafa de Tequila em uma hora. A Bruna, a Pâmela e a Júlia falando merda. A... A... O.. o último gole de tequila. Piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

E, pode ser pior! O sábado estava por vir. E a casa nova, sem luz, estava tomada de caixas.
Ao menos teríamos uma Alemoa Severino.

E, não continua no próximo capítulo.. que eu esteja livre de um capítulo igual.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Um dia de luto

É sofrido. É a seco. Orgulho e palavras feias à parte, é sofrido pra caralho.
Despertei hoje como uma certeza: azul durante o dia, só o céu.

Dormirei vermelha. Não de choro ou pelo reflexo da camiseta daqueles que estarão comigo. Será vermelha de raiva.

A história final de hoje é irreparável. Já há uma semana que me preparo para essa quarta-feira. Já há uma semana que tento me contentar com a idéia: eles também serão BI.

A nós, gremistas, até o último mês de 2006, o argumento de que somos melhores, era convincente. Desde lá, podemos dizer que eles não são melhores, no máximo, no mesmo nível. Assim será, em mais um quesito, até dezembro. E de dezembro, do que depender da minha fé, continuará. Assim permaneceremos: BI da Libertadores. Só da Libertadores!

Comemorem .. assim, chegaram, enfim, ao nível dos bons. E que eu possa entrar 2011 com o mesmo argumento.

Em dezembro serei azul, como todos os meses do ano. A diferença é o que o meu azul será em tom italiano.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Dear John

Um enlatadinho sem um “e viveram felizes para sempre”. Pode isso? Depois de ler “Querido John” descobri que pode.

Passei na livraria da Unisc uns quatro dias antes de ir viajar e espiei o livro. Gostei a descrição, da capa, além de que a ilustração era fofa. Comprei e comecei a ler. Óbvio que não consegui levá-lo na viagem. Terminei com ele em um dia e meio.

É a típica leitura de férias. A história é legal, em alguns pontos dá pra se dizer surpreendente. Quem quiser emprestado é só pedir. Não repare em algumas páginas enrugadas que receberam um banho de lágrimas (normal).

Ainda antes de viajar eu olhei o filme. Como sempre, nem aos pés do livro.

Mas sabe o que me deu mais raiva?! Tudo que o livro tinha pra não ser um enlatadinho qualquer o diretor do filme aboliu.

Ficamos assim: para best-seller, o livro até serve.

Ps: Ainda estou devendo um post sobre a viagem. Mas a preguiça ainda não foi embora.