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sexta-feira, 23 de abril de 2010

Revolta!

Essa história de que as mulheres não acham outras mulheres bonitas não cola.

Hoje, o Holofote (para quem não conhece, apresento um dos blogs mais lidos do Clicrbs), publicou o ranking das 10 mulheres mais bonitas do mundo, feito pela revista People.

Talvez estejamos mal acostumados aqui em Santa Cruz, já que tem tanto mulher bonita. Mas, mesmo assim, já com a primeira colocada que é a Kristen Stewart (que me desculpem os fãs de Crepúsculo) caio de costas. Fala sério! Tem taaaanta mulher bonita no mundo e logo ela foi eleita a mais de todas. Inconcebível!

Por mais que seja clichê: Angelina Jolie merecia estar ali.

Eu sou e sempre serei fã da Jéssica Alba. Se fosse homem, ela seria o meu sonho de consumo. Bom, mas como não sou, posso ter outros sonhos de consumo. ;)

(Ps: Lair, te amo)

Bom, post rápido: precisava desabafar a minha amargura com a revista People, ou com os eleitores.



Comparem aí: (fotos publicadas no Holofote, ou seja, não quis desvalorizar ninguém)

A Primeira é a Kristen.. a segunda, a Jessica.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Brincadeira de criança


Ontem pela manhã, durante a visita diária aos blogs que acompanho, li um post que me deixou paralisada a manhã toda. Ele está por lá, em http://papodeguriafutebolclube.blogspot.com/ , por autoria da queridíssima e futura grande jornalista, Vanessa Kannenberg, a Vahn. Antes de falar especificamente do post que mexeu com a minha vida, aconselho a vocês, que gostam de futebol e, principalmente aos que não gostam, numa tentativa de fazer com que gostem, para conferirem este Blog. Assim como eu, a Vahn andava meio preguiçosa nas férias, mas agora, tudo voltou ao normal por lá. Vale à pena!

Bem, voltando a minha mudança vital extraordinária (nossa!), no momento em que li o texto, tive vontade de matar sua autora. Maldita hora em que me deu essa ideia.

São os álbuns! Os de figurinha! Ai, como eu amo.

Lembrei de quando eu estava na primeira série, lá no Colégio Champanhagt, ainda em Porto Alegre. Todas as meninas da minha sala tinham o álbum da Moranguinho. Aliás, eu também o tinha mas, diferente delas, nenhuma figurinha estava colada nele. Na mesma época, começava a minha paixão por futebol. A minha troca de figurinhas não era na rodinha das gurias, mas sim, jogando bafo com os meninos. Sim, eu tinha o álbum do Brasileirão!Lembro-me bem! Orgulho do pai!

Todos os dias, mais do que um Kinder Ovo, meu pai não podia entrar em casa sem um pacote de figurinhas. Quando ele viajava, me deixava dinheiro e eu comprava um por dia. Sempre trocava os jogadores do Goiás e Palmeiras, por causa das cores das camisetas. Essas eram as figurinhas que estavam quase sem cola, de tanto eu trocá-las de lugar.

Voltando ao post do Blog , domingo, a Zero Hora veio acompanhada de um álbum da Copa do Mundo. Momento desespero. Eu precisava de um! Passei uma manhã toda correndo atrás do tal álbum. Ao meio dia, fui almoçar na casa da sogra e, quando o meu namorado chegou: “ebaaaaaa, agora eu tenho um”. Junto ganhei cinco pacotes de figurinhas os quais foram imediatamente abertos.

À tarde, antes da reunião dos focas, passei na banca e comprei mais 20 pacotes. -A diferença de agora para 14 anos atrás é que, nesse momento, eu mesmo compro. Isso não faz com que eu espere meu pai me dar dinheiro. Ainda não decidi se isso é bom ou ruim. - Durante a reunião, minhas mãos coçavam, pois a vontade de saber quais eram os próximos números que eu iria preencher era enorme.

À noite, quando cheguei em casa, o espanto do meu pai e ao mesmo tempo, o sorriso de felicidade me fizeram ver que eu não era a única perdida. Corri para o meu quarto, rasguei todos os pacotes e colei todas as figurinhas.

Bateu o desespero.

Tinha acabado e eu precisava colocar mais.

Fiz cara de cachorrinho sem dono pro meu pai, igualzinha a que fazia em Porto Alegre, com seis anos. Ele catou as moedas, eu catei as minhas, o Lair catou as dele e fomos ao centro comprar mais.

Durante o jogo do Grêmio, quando terminei de colar as últimas, me senti realizada e satisfeita. Talvez porque eu tinha a certeza de que não sairia pra comprar mais. Mas dormi bem!

Hoje é um novo dia! Preciso de mais! Aliás, estou esperando a noite para ganhar mais. Do meu pai, que tenho certeza que levará, e do Lair.

Talvez pelo cheiro de revista novinha.

Ou pelo cuidado ao abrir os pacotinhos e não rasgar nenhuma das figurinhas.

Ou ainda pelas lembranças boas.

Não sei definir o motivo maior. Só sei que é bom.

Criança? Pois bem, deveriam experimentar. É cheirinho de infância!

segunda-feira, 12 de abril de 2010

"Pouca Vogal, polca tri-legal"

Sábado, 10 de abril.


Acordei hoje sem ter o que fazer. Há tempo que isso não é real. Mas hoje, especialmente, foi.

Ainda da minha cama, com o ar ligado no quarto (espirros), escuto uma música que me é agradável aos ouvidos. Música agradável? Provável que fosse meu pai. No último volume? Era meu pai.

Enrolei-me na coberta, abri a porta e descobri que a temperatura ambiente era mais baixa que a do meu quarto. Isso já me deixou de bom humor. Agarrei meu travesseiro e me fui ao sofá. Era o DVD do “Pouca Vogal”. Aos que me conhecem, sabem: sou fã. Os caras são geniais. Além de uma letra polêmica a cada época em que foram escritas, eles são uma orquestra em pessoa. Aos que nunca os ouviram, aconselho.

Enfim, todas as vezes que os ouço, Duca Leindecker e Humberto Gessinger, me encanto com alguma das estrofes. Dependendo do meu momento de vida, sempre acho uma que combine com a hora de agora.

Se tudo passa, talvez você passe por aqui. E me faça, esquecer tudo que eu vi”


Ontem saiu a listagem dos selecionados ao intercâmbio da Unisc para Buenos Aires. Sempre tive vontade de participar, pois é um curso intensivo de espanhol, que oferece Certificado e tenho certeza que seria proveitoso. Entretanto, pensei em deixar isso para mais tarde, devido aos meus últimos acontecimentos em terras vizinhas. Não me sinto pronta.

Pois bem, durante inúmeros meses, a little Blau tentou me convencer a fazê-lo com ela. Ela já estava inscrita há muito tempo e queria me levar junto, nem que fosse na mala (o que daria um certo quê de trabalho). Essa semana, conversando com o excelentíssimo e mi mamá, decidi: então vou tentar!

Ontem saiu a listagem e, então, vamos! Ainda tendo receio de tudo o que aconteceu na minha vida por lá, e tendo a certeza que levarei o menos possível das minhas coisas de valores, irei. É uma nova chance aos hermanos para que provem o que Buenos Aires tem de melhor. Ainda assim, aproveitarei ao máximo a oportunidade de aprofundar a língua espanhola.

Portanto, voltando à música, tudo pode passar, e, a outros olhos, posso esquecer tudo que vi.


Muchachos, em julho, vamos nós!