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terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Sistema aleijadinho

Algo me intrigou no exemplar da Zero Hora de sábado. Como de costume, iniciei a leitura do jornal de trás pra frente. Primeiro a Coluna do Paulo Santana, confesso que uma figura a qual nunca será alvo de muitos elogios da minha parte. Ele coloca a história de uma leitora que tem um problema de varizes nas duas pernas. Ela é conveniada ao maior plano de saúde privado. Encaminhada pelo médico, solicitou um exame específico nas duas pernas. Seguindo a idéia do colunista, o plano provavelmente tenha um valor máximo determinado a exames e, por isso, a paciente só terá direito e examinar um dos membros. Mas, ao menos ela poderá escolher qual delas, alega o convênio. Que fantástico!Mas, venho para azedar a Coca-cola do Paulo Santana, o qual utiliza todos os caracteres da coluna criticando o Plano de Saúde.
No mesmo dia, a ZH vem com o Caderno Cultura contando sobre Richard Nixon e o comparando também com o ex-presidente americano, Bush, ambos Republicanos. Hoje, fora desse sistema e com uma crise econômica nas costas, os EUA têm uma liderança pensante, em minha opinião. (Sim, sou fã do Obama).Defronte a uma das maiores crises dos últimos tempos, há um planejamento de onde investir. Na Educação, diz o presidente americano. Ali, onde tudo começa. Um gênio!
"Há, penso no Lula tomando sua cachacinha e tendo essa idéia! Jura!"
Onde eu quero chegar? Queria saber se realmente precisamos chegar ao ponto de criticar o Plano de Saúde ao qual a senhora é conveniada. E o imposto que pagamos para termos uma saúde PÚBLICA de qualidade? Rever os conceitos e objetivos do nosso governo é mais justo com o nosso dinheiro do que pensarmos em pagar um convênio privado. O que me lembra saúde pública no Brasil hoje? Fila! Um sinônimo leve, poderia dizer piores.

O plano pode ser Saci, como definiu Santana. ,

Mas e o nosso sistema de saúde?

Bichado nas duas pernas!

1 comentários:

Ismael Sturmer disse...

Todo o sistema brasileiro está falido. Mas imaginar que o Lula pudesse ser o salvador da pátria, em um país que tem uma dívida como a nossa, é uma doce ilusão. Nos EUA, basta estalar os dedos e o dinheiro aparece. Agora, concordo que investir em educação é o melhor caminho para o sucesso de um país.

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