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sexta-feira, 2 de julho de 2010

02 de julho de 2010

se o futebol não é bonito, ao menos alguma coisa é...


Inevitável não falar de hoje. Um dia que começou com um céu claro, azul! Com cidadãos esperançosos, respirando verde e amarelo. Hoje de noite, passando pelos corredores da Unisc, o contraponto é assustador. É abalável qualquer ser humano com quem tu possas cruzar pelo corredor. Pior ainda é aquele que grita bem alto: “eu já sabia”.

Infelizmente, esse grito, mesmo que desça atravessado, soa coerente. Eu fui patriota durante as três semanas. Torci e acreditei, mesmo que desconfiada da convocação do Dunga. Falei no post anterior da falta de estrelismo no time e hoje, infelizmente, vou ter que dizer: “eu já sabia”. Olhava, eu, hoje ao meio dia, para o banco de reservas da Seleção Brasileira e desejava estar na frente do nosso comandante para perguntar: “e agora, Dunga.. quem colocar?”.

Bom, as versões hoje são incontáveis.

Há quem diga que a culpa foi do Júlio César, o que me dói só de pensar nisso. Pecado!

Ou que o Felipe Mello foi o protagonista da derrota. Trocaria, então, o artigo por um indefinido.

Também se esperava mais do Kaka.

Das explicações, a melhor de ouvir, por mais esdrúxula que seja, foi de um colega meu aqui da Unisc: “Não poderia dar certo: era um técnico colorado; um capitão colorado; e o que foi feito? Uma substituição colorada. Não, não poderia dar certo” (essa, ao menos, me arrancou risos).

Bom, a minha explicação se resume a convocação. Talvez não fosse a solução, mas queria tentar. Queria ver outra substituição. Não que eu não goste de Nilmar, bem pelo contrário. Não gosto é daquela formação.

Quando consegui esquecer do assunto, durante o dia, entrei no Mercado Livre e adivinha o item mais procurado de hoje? A camiseta da Holanda. E, digo: eram os argentinos!

O Twitter, então, era de se evitar.

É, foi o fim! Agora é rezar pela Alemanha amanhã. Não por eu morar aqui em Santa Cruz, mas por eu me lembrar que estarei na capital Argentina, na data em que o Maradona prometeu correr pelado, caso leve a taça. Torcerei pelos alemães para me livrar dessa cena lastimável.

E, o meu suco de laranja de hoje estava azedo, e me deixou com o bagaço entalado na garganta.

1 comentários:

Lair disse...

Como havia concordado contigo no post anterior, eu também já sabia.

Mas assim é o esporte, na minha opinião os dois times com os melhores jogadores da copa, foram eliminados nas quartas de finais. Isso mostra que para o esporte não é necessário apenas saber jogar, isso é 50% do caminho. Os outros 45% é de pura dedicação e força de vontade e o resto é aquela iluminação que não depende de nós, aquele penalti que o advesário erra ao final da partida, aquela bola que depois de quicar e quicar no aro cai não mão do cara... Detalhe...
Isso que faltou na seleção, um time cheio de estrela não funciona, mas uma ou duas completam um time vencedor.

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